Nos últimos anos Portugal viu o perfil do stock da sua população estrangeira residente mudar progressivamente: os títulos de residência que mais cresceram desde o início da presente década foram as autorizações de residência para atividade independente, sendo 174 autorizações de residência em 2011, passando para 2.920 em 2017, +15,5% face a 2016). As autorizações para atividade altamente qualificada eram 334 AR em 2011 passando para 3.135 em 2017, +11,3% face a 2016; as autorizações de residência para investimento somaram 5.229 em 2017, +21,3% face Continue lendo→
A análise dos dados das remessas dos últimos vinte anos (entre 1996 e 2016) mostra que Portugal continua a ser um país com uma população ativa no envio de remessas. O número de remessas que entram no país (dos emigrantes portugueses) é superior às remessas que saem do país (dos imigrantes residentes em Portugal), representando em 2016 um saldo de +2.809,3 milhões de euros que sobe em 2017 para +3.036,5 milhões de euros. As remessas dos imigrantes residentes em Portugal para seus países de origem Continue lendo→
Em Portugal, a relação entre as contribuições dos estrangeiros no sistema de Segurança Social português, bem como as prestações sociais de que beneficiam, continua a traduzir um saldo financeiro bastante positivo. As contribuições dos estrangeiros para a segurança social foram de +509,5 milhões de euros em 2016 e +603,9 milhões de euros em 2017. Os gastos do sistema com prestações sociais de que os contribuintes estrangeiros beneficiam foram de -91 milhões de euros em 2016 e de -89,6 milhões de euros em 2017. Observa-se também Continue lendo→
Nas duas últimas décadas as políticas de imigração privilegiaram os projetos migratórios de permanência, dirigindo uma parte substancial do esforço legislativo para a inserção e integração de imigrantes, na perspetiva de uma estada longa com uma inserção laboral estável. A integração foi essencialmente laboral, tentando-se por essa via uma melhor inserção na sociedade portuguesa. Aliás, a integração laboral foi condição para um conjunto de regularizações extraordinárias e é hoje central enquanto condição de entrada e permanência regular. Atualmente, Portugal tem uma imigração muito polarizada, com Continue lendo→
Tal como Espanha, Itália e Alemanha, o investimento em Portugal depende fortemente dos estrangeiros: quase 73% do financiamento em startups portuguesas é proveniente do exterior. Os EUA e o Reino Unido são os maiores investidores em scale-ups portuguesas (startups com cinco anos de vida e um crescimento mais acelerado), enquanto o investimento médio dos portugueses em projetos nacionais é bastante pequeno (1,5 milhões de euros). Na sua globalidade, as 25 scale-ups portuguesas exportaram 16,5 milhões de bens e serviços, importaram 13,1 milhões, e criaram cerca Continue lendo→
O Relatório Estatístico Anual – Indicadores de Integração de Imigrantes 2017 mostra que, em 2016, a percentagem de residentes de nacionalidade portuguesa em risco de pobreza e/ou vivendo em agregados com intensidade laboral per capita muito reduzida e/ou em situação de privação material severa, era de 24,5%, subindo esta percentagem para os 45,6% no caso da população residente de nacionalidade estrangeira (mais 21%). Contudo, e no que concerne a população estrangeira, nota-se uma ligeira melhoria face ao ano de 2015 (quando esta taxa era de 46,6%) e face Continue lendo→
Segundo dados do Inquérito às Condições de Vida e Rendimento para 2016, enquanto os cidadãos de nacionalidade portuguesa apresentavam uma taxa de sobrelotação de alojamentos* de 8,8%, essa taxa subia para 31,9% no caso dos cidadãos estrangeiros residentes em Portugal. Face ao início da década, a percentagem de cidadãos estrangeiros em alojamentos sobrelotados aumentou ligeiramente (de 28,4% em 2011 para 31,9% em 2016), sucedendo o oposto com os cidadãos portugueses, cuja taxa desceu de 9,5% em 2011 para 8,8% em 2016. Porém, a taxa de sobrelotação Continue lendo→
No ano de 2016, as atividades económicas com mais mulheres estrangeiras eram: 1) as atividades administrativas e dos serviços de apoio (26,8%), 2) as atividades associadas ao alojamento, restauração e similares (23,4%) e 3) o comércio (13%). Os homens estrangeiros também se concentram nestas três atividades económicas, como também se destacam na construção e na indústria transformadora. No caso dos portugueses, estes destacam-se em dois sectores económicos: a indústria transformadora e o comércio, sendo que, as mulheres portuguesas se destacam ainda no sector associado às atividades Continue lendo→
Segundo dados recentes do Ministério das Finanças, no ano de 2018 aderiram ao regime dos residentes não habituais 3.754 cidadãos estrangeiros em Portugal. Este regime se refere aos cidadãos estrangeiros (ou nacionais que optaram por “regressar” a Portugal) que beneficiaram ou beneficiam de isenção de impostos sobre o rendimento de pensões ou do trabalho obtido no estrangeiro, desde que permaneçam em Portugal por mais de 183 dias por ano ou adquiram um imóvel que faça supor que pretendem residir no país. Caso obtenham rendimentos do Continue lendo→
Existem discrepâncias nas remunerações base médias em função do sexo do trabalhador, tanto no caso dos portugueses como no caso dos estrangeiros residentes em Portugal. Em 2016, os trabalhadores do sexo masculino portugueses continuavam a receber +18% que as mulheres trabalhadoras portuguesas, subindo essa discrepância para +33,9% no caso dos trabalhadores estrangeiros. É, na realidade, a discrepância salarial verificada entre as trabalhadoras do sexo feminino que explica a taxa de discrepância nas remunerações base média dos estrangeiros por comparação aos nacionais: em 2016, as mulheres Continue lendo→
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