Apesar da pandemia de COVID-19, as startups portuguesas e espanholas criaram juntas seis mil empregos em 2020, de acordo com o estudo ‘Análise de uma nova geração de startups em Espanha e Portugal’, promovido pelo CaixaBank.
Uma em cada três empresas avaliadas neste estudo (326 startups de um total de 955) conseguiu aumentar as suas vendas em 2020 face ao ano anterior – com um aumento médio do seu volume de negócios de 22% – sem reduzir o número de trabalhadores, nem ter de recorrer a medidas especiais de regulação do emprego.
No estudo, 63% das startups indica que a crise pandémica não teve impacto no número de funcionários, tendo 70% da amostra admitido que aumentou a força de trabalho no período de 2019-2020 e 90% espera aumentá-la até 2021.
Enquanto isso, o governo português está a concretizar uma nova linha de crédito de 750 milhões de euros para micro e pequenas empresas, já aprovada em Conselho de Ministros.
As regras para aceder ao crédito equiparam-se às das linhas de apoio ao setor turístico, prevendo a manutenção da atividade e postos de trabalho existentes a 1 de Outubro de 2020 pelo período mínimo de um ano após a concessão do financiamento.
O crédito será concedido através do IAPMEI, I.P. – Agência para a Competitividade e Inovação, e terá um período de carência de 18 meses.
O montante dependerá da dimensão de cada empresa, sendo determinado pelo número de trabalhadores. São cerca de 3000 euros de crédito por cada posto de trabalho, até um limite de 25.000 euros no caso de microempresas, e de 75.000 euros no caso de pequenas empresas.
Até o final do presente mês ou início do próximo, é provável que os formulários de candidaturas a estas linhas estejam disponíveis para o público interessado.
Fonte: AICEP / Executive Digest / Human Resources