Em 2016, Portugal gastou 2.388 milhões de euros neste domínio, 7 vezes mais do que em 1986 (343 milhões de euros), quando aderiu à União Europeia. O número de artigos de investigadores portugueses também disparou: foi de 664 artigos em 1986 para 21.333 em 2015.
Comparativamente com outros países da Europa, o investimento português em investigação continua baixo: em 2016, Portugal dedicou apenas 1,3% do seu PIB à esta área – a média europeia é de 2% – sendo a Suécia o país europeu que mais investiu (3,3%). No mesmo ano, Portugal ficou em 10º lugar com 41 mil investigadores, sendo que Alemanha, Reino Unido e Itália ocuparam os primeiros 3 lugares da lista (com 401 mil, 291 mil e 127 mil investigadores, respetivamente).
O maior investimento no setor de investigação e desenvolvimento em Portugal é proveniente das empresas (48%), seguido pelo ensino superior (45%) e pelo Estado (5%). Segundo as metas de Portugal 2020, 2,7% do PIB português tem de ser investido em I & D até o próximo ano.
Fonte: PORDATA /Fundação Francisco Manuel dos Santos