O setor imobiliário fechou 2021 nos 33 mil milhões de euros, 10% acima de 2020, quando foram transacionados 28,9 mil milhões de euros.
Os compradores nacionais representaram 60% das transações, enquanto os compradores estrangeiros foram responsáveis pelos restantes 40%, sendo os mais ativos os compradores brasileiros, britânicos, norte-americanos, franceses e espanhóis.
Em razão disso, Portugal continua claramente no radar dos estrangeiros, seja para investir, viver ou trabalhar.
O contexto pandémico colocou o país numa posição ainda mais privilegiada em comparação com os demais países europeus.
Dos 33 mil milhões de euros transacionados em 2021, 30 mil milhões de euros (91%) foram resultantes da compra de habitação (c. 91.000 habitações). Estas vendas estimadas superam em 15% os 26,2 milhões de euros transacionados em 2020.
Os restantes 1,9 mil milhões de euros (9%) transacionados em 2021 foram alocados ao imobiliário comercial, como por exemplo escritórios, retalho, hotelaria ou indústria. Contudo, este valor ficou cerca de 30% abaixo dos níveis observados em 2020.
Além disso, 2021 ficou marcado por um crescimento de 12,2% nos preços das casas em Portugal Continental.
Desta forma, no final de 2021, o preço médio de venda das casas em Portugal atingiu os 1.822 euros/m², praticando-se um valor médio de 2.826 euros/m², na habitação nova e de 1.731 euros/m², na habitação usada.
Por fim, os compradores procuraram zonas com preços mais acessíveis e qualidade de oferta, como Alcântara, Marvila, e Oeiras – no contexto metropolitano – e localizações como Matosinhos ou Leça – fora da capital.
Fonte: ECO / JLL / Executive Digest