Segundo dados do Banco de Portugal do dia 8 de maio, o impacto económico das medidas sociais em resposta à pandemia COVID-19 implicaram uma forte e abrupta redução das receitas económicas.
Uma análise com dados microeconómicos sobre as reservas de liquidez das empresas e a sua capacidade de gerar fluxos de caixa sugere que cerca de 40% delas deverão continuar a ser capazes de gerar um excedente de liquidez.
Em contraste, para 16,6 % das empresas, as reservas de liquidez não deverão ser suficientes para pagar os custos fixos num horizonte de 40 dias úteis de contração de atividade. Quando se considera o impacto da medida de layoff simplificado introduzida pelo Governo, esta percentagem desce para 11,7%.
Os valores apresentados refletem sobretudo o universo das microempresas. Nas restantes dimensões de empresas, o aumento da fração de empresas com défice de liquidez oscila entre 9% (pequenas empresas) e 17% (grandes empresas).
Fonte: AICEP/Banco de Portugal