Após o fenómeno imigratório registado na década de 1980, Portugal passou a receber mais imigrantes do que a ter emigrantes a saírem para outros destinos do mundo.
Não obstante, entre 2011 e 2016, Portugal regressou a saldos migratórios negativos, em razão da crise económica e financeira que afetou o país. Porém, a partir de 2014, iniciou uma recuperação com uma aproximação entre o número de entradas e o número de saídas.
Em 2017, Portugal obteve um novo saldo migratório positivo (+4.886), reforçado em 2018 (+11.570). O registo das entradas permanentes (36.639 em 2017 e 43.170 em 2018) voltou a assumir valores comparáveis com os da década passada.
Em paralelo, as saídas do país diminuíram (38.273 em 2016 e 31.600 em 2018, quando foram 53.786 em 2013, ano em que se atingiu o pico das saídas desta década).
Fonte: Observatório das Migrações