O Banco de Fomento (BPF) arranca em novembro 2020 com 255 milhões de euros para emprestar diretamente, sem necessidade de intermediação do sistema bancário. Assim, as empresas que queiram receber financiamento através do Banco Português de Fomento terão de provar que não conseguiram financiamento por outras vias.
O BPF tem vários acionistas: o Estado (41%), o IAPMEI – Agência para a Competividade e Inovação (47%), o Instituto do Turismo de Portugal (7,9%), e a AICEP -Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (3,77%).
A missão deste banco estatal será resolver falhas de mercado na oferta de produtos financeiros, eliminando alguns custos da intermediação bancária. Pretende assim, financiar diretamente as empresas, principalmente a longo prazo e em setores mais arriscados, conceder garantias bancárias, entrar no capital de empresas, ajudar às exportações, comprar ações, e.o.
O banco também terá como missão financiar projetos no setor das infraestruturas sustentáveis, conectividade digital, transportes e mobilidade, neutralidade carbónica, economia circular, e transição energética.
Fonte: O Jornal Económico / ZAP