Na sétima edição da Web Summit, que decorreu entre 1 e 4 de novembro na zona do Parque das Nações em Lisboa, o governo português anunciou um pacote de 90 milhões de euros para apoiar 3.000 empresas recém-criadas (startups) nos próximos quatro anos.
O pacote visa a apoiar, com fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (2021-2026), startups que desenvolvam modelos de negócio digitais amigos do ambiente. O apoio será atribuído através de ‘vouchers’ (vales) digitais.
Será igualmente lançado em paralelo um novo pacote para apoiar os custos operacionais das incubadoras de empresas, ainda sem montante anunciado.
A última edição da Web Summit contou com um total de 71.033 participantes (provenientes de mais de 160 países), 2.630 startups e outras empresas, 1.120 investidores e 1.040 oradores.
O evento tecnológico, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se em Lisboa desde 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028.
Segundo a AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, que co-organiza a Web Summit em Portugal, o evento tem colocado Portugal no mapa internacional como destino de investimento estrangeiro, trazendo a oportunidade de novos contactos de grandes empresas, que por sua vez possibilitam novas angariações de fundos.
Conforme indicou Luís Castro Henriques, presidente da AICEP, a Web Summit tem proporcionado uma validação transversal da capacidade da infraestrutura tecnológica portuguesa e uma divulgação da qualidade do talento português, ou seja, Portugal tem uma crescente disponibilidade de competências e recursos com um nível elevado de habilitações técnicas.
Henriques também ressalva que os projetos mais recentes em Portugal têm demonstrado um salto qualitativo, sendo tecnologicamente mais avançados, mais ancorados em atividades de investigação e desenvolvimento, e muitas vezes organizados em parceria com universidades e centros tecnológicos nacionais.
Fonte: Executive Digest / AICEP / Dinheiro Vivo