[info BR] OIM e UNICEF formalizam acordo para diminuir barreiras contra crianças migrantes

No dia 18 de maio de 2022, a Agência da ONU para as Migrações (OIM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) assinaram um novo Quadro de Colaboração Estratégica solidificando o compromisso conjunto das organizações em proteger os direitos das crianças migrantes.

Em todo o mundo, crianças migrantes têm vindo a enfrentar níveis alarmantes de xenofobia, bem como, consequências socioeconômicas da pandemia de COVID-19 e acesso limitado a serviços essenciais.

Para fazer frente à essa situação, OIM e UNICEF pretendem, em conjunto, aprimorar as capacidades da sociedade civil e autoridades governamentais, para dar assistência a crianças migrantes, de acordo com seus direitos e necessidades.

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Neste sentido, o novo Quadro de Colaboração Estratégica – que se baseia no Memorando de Entendimento de 2006 entre os dois órgãos – traz maior previsibilidade e capacidade de resposta, estabelecendo prioridades que visam a segurança e o bem-estar das crianças migrantes.

As principais prioridades descritas no Quadro de Colaboração são:

  • Capacitação de instituições e atores responsáveis pela assistência direta;
  • Coleta e disseminação de dados para identificar riscos de proteção e padrões de vulnerabilidade entre crianças migrantes e retornadas;
  • Fortalecimento da capacidade dos serviços de saúde e educação sensíveis à criança e garantir que esses serviços estejam disponíveis de forma inclusiva para todas as crianças nos sistemas nacionais;
  • Aumento da cooperação entre atores humanitários e suas iniciativas para ajudar crianças migrantes;
  • Fortalecimento dos sistemas de proteção infantil e social por meio de programas de retorno e reintegração; gestão de casos e procedimentos inclusivos de proteção infantil para todas as crianças;
  • Apoio a políticas e sistemas desde o nível local ao internacional, de modo a incentivar a cooperação entre as instituições humanitárias e de desenvolvimento relevantes e a apoiar as agências governamentais nacionais.

Fonte: OIM