A reforma da lei da nacionalidade de Portugal ocorrida em 2006 foi considerada por inúmeros académicos como a mais generosa e liberal, pois possibilitou um aumento do número de vias possíveis à aquisição da nacionalidade.
Este enquadramento cativou e aprofundou, em particular, os canais de naturalização para as segundas e terceiras gerações de imigrantes residentes no país, limitando a discricionariedade das autoridades e tornando o processo mais transparente.
Segundo os dados da EUROSTAT, a proporção de aquisições da nacionalidade por total de estrangeiros residentes, indicam que em Portugal houve 5,3 aquisições por cada 100 residentes estrangeiros, refletindo uma taxa bastante acima da observada para a média dos outros países da EU, que não chegam sequer às 3 aquisições por 100 residentes.
À vista disso, em 2015 Portugal passou a assumir o segundo lugar nos países europeus com maiores taxas de naturalização de residentes estrangeiros.
Fonte: Observatório das Migrações