Em abril de 2022, os proveitos totais das unidades de alojamento turístico em Portugal atingiram 389,2 milhões de euros, ficando 16,2% acima de 2019, segundo dados divulgados Instituto Nacional de Estatística (INE).
Além disso, as receitas provenientes da atividade turística em Portugal somaram 1.560,48 milhões de euros, numa subida de 13% face a mês homólogo de 2019, ainda antes da chegada da pandemia da COVID-19, de acordo com dados revelados pelo Banco de Portugal (BdP).
Isso significa que, pela primeira vez desde o início da pandemia, os principais indicadores estão acima daquele que foi o melhor ano de sempre para o turismo de Portugal: 2019.
Os dados divulgados mostram ainda que, face a abril de 2021, a subida é ainda mais expressiva e chega aos 382%, com um valor total de 323,71 milhões de euros. E em comparação com abril de 2020, a subida das receitas provenientes da atividade turística é de 768%, ou seja, equivalente a um valor total 179,73 milhões de euros.
No conjunto dos primeiros quatro meses de 2022, considerando a generalidade dos meios de alojamento em Portugal (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 6,4 milhões de hóspedes e 16,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 376,8% e 395,4%, respetivamente.
Os seis principais mercados emissores de turistas para Portugal – o Reino Unido, Espanha, Alemanha, França, os Países Baixos e os Estados Unidos da América – foram responsáveis por 64,8% das dormidas de não residentes nos primeiros quatro meses do ano, indicam os dados do INE.
O mercado norte americano foi o que registou menor decréscimo do número de dormidas (-2,9%) entre janeiro e abril. Seguiram-se os Países Baixos (-5,4%) e os mercados britânico (-14,7%), espanhol (-15,4%) e alemão (-20,9%).
Fonte: Banco de Portugal / INE / Publituris