Em razão do Dia Internacional da Saúde, dia 7 de abril, foi divulgado o seguinte: no contexto europeu, Portugal tem assumido nos últimos anos das mais altas percentagens de nativos que reportam doenças crónicas: 42,2% em 2016, superado apenas nesse ano pela Finlândia e Alemanha, com 48% e 43%, respetivamente.
Os imigrantes em Portugal, porém, reportam menor prevalência de doenças crónicas quando comparados com os nativos (23,9% em 2008 e 31,4% em 2016, ligeiramente acima da média da UE28 desde 2015, embora até 2014 se tenha mantido sempre em valores abaixo da média).
Verifica-se, por outro lado, ao longo da última década em Portugal, um agravamento da percentagem de indivíduos que reportam doenças crónicas ou problemas de saúde prolongados, tanto no caso dos nascidos no estrangeiro como no caso da população nativa: de 2008 para 2016, a percentagem da população nativa de Portugal com doença crónica ou problema de saúde prolongado aumentou de 33,8% para 42,2% (+8,4%), e no caso dos nascidos no estrangeiro a percentagem subiu de 23,9% para 31,4% (+7,5%), segundo dados de 2018.
Fonte: Observatório das Migrações