Segundo o relatório ‘Henley Global Mobility Report 2022’, Portugal voltou a estar no top cinco da lista dos passaportes mais fortes do mundo. Existem apenas 13 passaportes que dão acesso a mais países sem necessidade de pedir visto antecipadamente.
Os passaportes que lideram a lista são os do Japão e Singapura (com acesso a 192 países); Alemanha e Coreia do Sul (190 países); Finlândia, Itália, Luxemburgo e Espanha (189 países); e Áustria, Dinamarca, França, Países Baixos e Suécia (188 países).
O passaporte português partilha o quinto lugar na lista com o passaporte irlandês, ambos permitindo aos seus detentores viajar para 187 países.
No sexto lugar estão a Bélgica, os EUA, Nova Zelândia, Noruega, Suíça e Reino Unido (com acesso a 186 países); seguido pela Austrália, Canadá, Grécia, Malta e República Checa (185 países).
O top 10 da lista fecha com Hungria e Polónia (183 países, oitavo lugar); Eslováquia e Lituânia (182 países, nono lugar); e Eslovénia, Estónia e Letónia (181 países, décimo lugar).
Em contraste, o passaporte mais fraco do mundo é o do Afeganistão, permitindo aos seus cidadãos acesso a apenas 26 países. Entre os últimos lugares estão também o Iraque (28) e Síria (29).
O Brasil, juntamente com San Marino representa o vigésimo lugar, com acesso a 169 países.
Embora a mobilidade tenha vindo a aumentar desde que o índice foi criado em 2006, existe uma desigualdade crescente na liberdade de circulação.
Segundo o ‘Henley Global Mobility Report 2022’, este aparente progresso está a mascarar uma divisão crescente na mobilidade e no acesso a oportunidades, entre cidadãos de países mais ricos do norte e os de países com menores rendimentos do sul.
É de salientar ainda que o relatório não considerou as restrições temporárias de combate à COVID-19.
Fonte: Henley & Partners / Expresso