[info PT] Dos 781.915 estrangeiros a viver em Portugal, 30,7% são brasileiros

Segundo o Relatório de Imigração, Fronteiras e Asilo (RIFA) do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), divulgado em 23 de junho de 2023, viviam em Portugal no final de 2022, 239.744 brasileiros, seguido dos cidadãos do Reino Unido (45.218), de Cabo Verde (36.748), Índia (35.416), Itália (34.039), Angola (31.761), França (27.512), Ucrânia (25.445), Nepal (23.839) e Guiné-Bissau (23.737).

A população estrangeira residente em Portugal aumentou em 2022 pelo sétimo ano consecutivo, totalizando 781.915 cidadãos, mantendo-se a comunidade brasileira como a mais representativa e a que mais cresceu (17,1%) face a 2021.

O Reino Unido mantém a posição em relação a 2021 com um crescimento de 5,8%, sendo a segunda nacionalidade estrangeira mais representativa em Portugal. Em terceiro lugar está Cabo Verde.

O SEF ainda destaca a evolução numérica de imigrantes oriundos de Angola, que sobem três posições ocupando agora o sexto lugar com uma subida de 23,1%, e da Índia, que é agora a quarta comunidade mais representativa.

O SEF dá igualmente conta de que Portugal foi em 2022 o país de destino de 44.519 cidadãos ucranianos fugidos da guerra e a quem o Estado português concedeu proteção temporária.

[info PT] Dos 781.915 estrangeiros a viver em Portugal, 30,7% são brasileiros

Os imigrantes residem sobretudo no litoral, sendo que cerca de 65% estão registados nos distritos de Lisboa, Faro e Setúbal, totalizando 512.141 cidadãos residentes, enquanto em 2021 eram 466.779.

Por fim, cabe ressaltar que o portal disponibilizado para atribuição de autorizações de residência aos cidadãos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) concedeu mais de 113 mil destes títulos em cerca de dois meses, sendo que os brasileiros representam quase 83% dos novos imigrantes regularizados em Portugal.

No que respeita ao número de pedidos de autorização de residência CPLP, que é maior que as aprovações, os nacionais do Brasil representam 86,8%, seguidos dos cidadãos de Angola, com 5,5%, e de São Tomé e Príncipe, com 4,3%.

Fonte: DN / Lusa